Me questiono
Até que ponto é minha a culpa,
E abandono
Minhas vontades mais insanas
Tenho gana
De mandar tudo para o ar
E ir embora
Antes que a lógica do mundo
(noves fora)
Venha aqui tentar me matematizar
Me movimento
E finjo crer que sou tão livre
Quanto o vento
Que não se importa pra onde vai,
Que quando sai,
Parece fuga quando na verdade
É medo
De assumir que quer crescer,
Mas tem apego
Ao jeito pueril-poeira de viver
Tenho imensa admiração por pessoas que usam a palavra "pueril", Luísa!
ResponderExcluirCrescer é inevitável e pode ser incrivelmente prazeroso também. Depende do prisma, nada mais.
Beijo grande.
Eu sou chata, sinto saudades e reclamo mesmo.
:P