domingo, 30 de outubro de 2011

Minha sorte

Me questiono
Até que ponto é minha a culpa,
E abandono
Minhas vontades mais insanas

Tenho gana
De mandar tudo para o ar
E ir embora
Antes que a lógica do mundo
(noves fora)
Venha aqui tentar me matematizar

Me movimento
E finjo crer que sou tão livre
Quanto o vento
Que não se importa pra onde vai,

Que quando sai,
Parece fuga quando na verdade
É medo
De assumir que quer crescer,
Mas tem apego
Ao jeito pueril-poeira de viver

Um comentário:

  1. Tenho imensa admiração por pessoas que usam a palavra "pueril", Luísa!

    Crescer é inevitável e pode ser incrivelmente prazeroso também. Depende do prisma, nada mais.

    Beijo grande.

    Eu sou chata, sinto saudades e reclamo mesmo.

    :P

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Obrigada pelo comentário! Vou ler, e depois publico e respondo, ta?