sábado, 19 de novembro de 2011

Luísa Zanni alterou seu status de relacionamento

Muito estranho - Nando Reis

(agradeço à Luna, que me ensinou a usar um player decente no blogger)

   Diz-se por aí que o amor é cego. Talvez porque o amor seja de uma beleza tamanha que nos torna capazes de abstrair os defeitos da pessoa amada. Sem perceber ou se importar com defeitos, cada detalhe salta aos olhos, torna-se lindo, e faz meu amor renascer a cada segundo, sem que em nenhum momento tenha morrido. E eu adoro cada atitude despretensiosa tua, que me torna ainda mais apaixonada por você a cada olhar. Sorte a minha que amor é coisa que preenche sem ocupar espaço. Se não, meu amor teria se alastrado por mim e me estilhaçado em mil pedacinhos na primeira vez que eu te beijei. Ou melhor, na primeira vez que você me beijou. Falando nisso, adoro quando você me puxa pra um beijo. Isso causa uma espécie de pausa no meu raciocínio e me impede de tomar qualquer atitude contrária à tua. O que é, lançando ao vento minha modéstia, uma prova da sabedoria do meu inconsciente. Afinal, convenhamos, negar um beijo teu não é atitude das mais inteligentes.      
   Adoro a reação do meu corpo ao teu toque. Adoro as tuas mãos deslizando pela minha pele. Adoro não precisar ter pudor nenhum em te informar que adoro que você saiba sempre exatamente como, quando, onde e o que eu quero. Adoro aqueles instantes em que a gente fica só se olhando, e de repente você fala "oi, tudo bem?". Adoro quando você me liga e diz que "não tem nada pra falar" porque eu sei que depois disso vem algo como "é só porque eu tô com saudade, mesmo", ou "só que eu te amo". Adoro as segundas-feiras que tem você no final da aula. Adoro noites interrompidas pela tua imagem na minha cabeça. Adoro quando eu quase me desvencilho de um abraço e você me aperta mais forte do que antes. Adoro como meu abraço anseia o teu. Adoro as tuas cartas. Adoro o teu colo. Adoro, meu deus, como adoro teu cafuné! Adoro as tuas tentativas de disfarçar ciúme sobre gente que nem me importa mais... Adoro quando eu falo qualquer coisa que te deixa sem graça e você desvia o olhar do meu com um sorriso lindo e discreto nos lábios. Adoro as músicas que nos unem. Adoro o seu instinto assassino ao ver um mosquito. Adoro quando você segura a minha mão e sabe que isso diz tudo o que nem as palavras conseguiram dizer sobre a gente. Adoro tudo que a gente construiu até aqui, e adoro a expectativa do que ainda pode vir. Queria te dar a exata noção do quanto sou capaz por você e, melhor ainda: com você. Contrariando Manuel Bandeira - com todo o respeito - embora o meu corpo tenha, sim, verdadeira devoção pelo teu, é na minha alma que fica guardado o meu amor pela tua.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Existe razão

   Ando meio distante da lua e da brisa, é verdade, mas não é por desleixo. Minha distância é filha da soma da falta de tempo com a falta de criatividade que tem me perseguido ultimamente. Não tenho escrito nada  digno de ser compartilhado, e achei interessante compartilhar algo que não fui eu que fiz.
   Claro que todo mundo conhece Legião Urbana, e se nunca ouviu Faroeste Caboclo  até o final, tá perdendo uma música fantástica sabe que é aquela música de quase 10 minutos. E, faz um tempinho, já, eu achei uma animação muito sagaz da música, onde é trabalhada a ilustração literal de cada verso. Acho que Renato se orgulharia. Acho também que esse tipo de produção deveria ter mais espaço. Espero que les guste.


Enquanto isso, na vida real, eu preciso respirar fundo e ir com tudo pra semana de provas. Adeus, Ensino Médio! A carta de alforria já tá quase pronta.