domingo, 27 de janeiro de 2013

Poema



   O violino chora por mim enquanto eu lembro de você. Gesto, há bem mais de nove meses, vontade infinita de dizer que ainda te amo.
   Que sinto falta do teu beijo, é claro. Mas a falta do teu abraço  (e do teu colo, do teu cafuné, das tuas palavras...) chega a se chamar abstinência: tenho crises. E chego a odiar cada elemento dessa história por isso. Sem deixar de amar nem um pouco, é claro.
   É assim: com você, havia um universo em expansão dentro de mim. Eu vivia cheia. Plena, e arrebatada. Prestes a explodir, mas feliz que só. E sem você, estou vazia, mas leve. Ou leve, mas vazia. Depende da hora o que prevalece.
   Que viva o que quiser, vá aonde quiser. Que alguém te faça feliz como eu não pude fazer. Só, por favor, nunca esqueça a importância infinita que você tem pra mim. "Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada, mesmo que distante (...) porque metade de mim é amor, e a outra metade também".

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