Hoje vi quatro amigos sentados na mesa de um bar. Todos os quatro entretidíssmos em seus respectivos celulares. Não se viam - não viam uns aos outros.
Hoje vi um morador de rua deitado no chão em frente à uma loja - Enjoy, se bem me lembro. Duas moças olhavam a vitrine a dez centímetros de distância do senhor a dormir. Não o viram (nunca os vemos...).
Hoje vi uma mulher com o semblante alterado - provavelmente em função da ingestão de alguma droga ilícita - ser violentamente agredida por um homem que alegava ter sido assaltado por ela. Não souberam perceber que o inimigo de cada um não estava no outro. Por olharem para muito aquém de si mesmos, não conseguiram transcender sua visão limitada. Pela pressa da urbe determinada que corre atrás sem saber do quê, seus olhos não sabiam parar para pensar. Não se viam - não viam a si mesmos.
Hoje, é bem verdade, vi o sol se por entre sorrisos e amigas. Enchi-me de esperanças e ideiazinhas revolucionárias.
Mas ainda martela uma questão na minha cabeça: o que nós estamos fazendo?
Oi Luisa, realmente muito triste, só enxergamos isso quando olhamos fora de nós, fora da nossa caixa por assim dizer...
ResponderExcluirO mundo gira, está girando e essas perguntas vão sempre nos seguir, e essa onda da nova tecnologia que ao mesmo tempo me traz aqui para conhecer o seu trabalho, é a mesma que nos distancia do mundo real e próximo que nada mais é do que os nossos amigos, familia, um lazer comum e até mesmo ver o dia nascer ou a noite dormir rsrs
Um grande beijo, desculpe o post ser assim tão extenso ^^
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