Uma dessas histórias até me fez chorar e lembrar de um livro que a mãe do Cazuza escreveu, onde ela contava que ele disse, certa vez, que proteção nunca é demais. Sabe, ideias sobre respeito, privacidade, liberdade e educação geram conflitos aqui dentro de mim. E os conflitos dentro de mim costumam virar poesia. Essa música tem algum tempo de vida já - escrevi no ano passado - e me remete a mil coisas. Mas guardei pra postar hoje, não só pelo clichê de falar da minha mãe no dia das mães (ai, eu A-DORO um clichê!), mas também pelo aniversário dela, que foi comemorado ontem com todos os prós e contras de fazer uma surpresa pra alguém (leia-se: eu levando uma bronca que não merecia por uma pseudo-briga que eu pseudo-tive com o meu pai. Ah, e percebendo que eu sou uma atriz melhor do que eu pensava), e é hoje.
Entre tanto tapa e tanto beijo, tem muito amor por aqui. Apesar da carga de tristeza, eu considero uma música senão feliz, esperançosa.
Escuta, mamãe
O mundo pro qual
Você me abriu as portas, mamãe
Anda cobrando de mim
Mais do que eu posso dar
O mundo hoje sabe de tudo
E espera, mamãe
Que eu saiba também
Só que eu não sei
Não sei, mamãe,
Não sei, mamãe,
Não sei
Nem sei se quero saber
Da infância, mamãe
Sobrou muito pouco
E o pouco que há
Não quero perder
Meus olhos
Ainda são de criança
E riem, mamãe
Querendo chorar
E eu não vou aguentar
Não vou, mamãe
Não vou, mamãe
Vou sim
Me abraça
E faz cafuné?
Fingir bem estar
Doi demais em mim
Vou sim, mamãe,
Vou sim, mamãe,
Voar
Promete
Que as portas não fecham
E quando eu quiser
Eu posso pousar
Simplesmente emocionante !! Nem sei se emoção pode ser simplesmente, então, descrevo inenarrável !!
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