(Ai, sentença tantas vezes proferida!)
Durmo grata,
desperto enlouquecida.
Não sinto sua falta.
Minha mente me engana,
como me ensina Osho.
Sinto falta de qualquer coisa que sempre me fez falta
Desde quando nós ainda éramos um laço
(perdoe-me o clichê, é o cansaço...),
Desde quando nem te havia conhecido.
Sinto falta desde que tenho sido
desse pedaço de luz que por vezes me invade
acalanta
e aquece.
Mas logo depois se esvai...
Desde sempre se esvai...
É como ser criança e, andando pela rua, perder-me da mão de meu pai...
Me bate esse desespero da consciência de estar sozinha
Mesmo em meio à tanta gente que a meu lado caminha
E esse aperto, até suponho, talvez forme parte da vida,
E apanho, resignada, já me dando por vencida.
Pia ao longe o passarinho pousado na árvore que mora na minha janela
Não seria mais
nem menos feliz sem ela
ou com as asas do passarinho
(que, afinal, também voa sozinho)
A centelha que busco vive cá dentro
Há que mergulhar em mim para saber
Há que chorar ou sorrir?
Há que ser.
-
Só vivendo pra (escre)ver os próximos capítulos....
Beijos de longe (por causa da faringite),
Zanni
Só porque eu me sinto do mesmo jeito.
ResponderExcluirComo é que uma pessoa me comenta isso em anônimo, gente? Ô anônimo, compartilha a angústia aí, pelamor!
ExcluirLuísa, que coisa linda e triste que é poetizar sobre a falta da pessoa amada. Sei como aperta essa falta, como grita essa ausência. Aperta, aperta, mas, com o tempo ou a volta, afrouxa. ;)
ResponderExcluirFiquei encantada com as suas palavras no comentário que deixou no Sacudindo Palavras. Você é uma pessoa muito cativante. :D
Um abraço apertado!
Sacudindo Palavras
Aí é que está, Ericona. A falta que eu sinto é de sentir falta de alguém que eu ame. Não amor-amigo, não amor-pai/mãe. Amor pra valer, saca? Desses que fazem a gente se sentir mais a gente mesma...
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